
Raistlin e Beren resolvem andar até o centro do corredor, onde ele dividia-se em 4, segundo os pontos cardeias. Observando os corredores opostos, localizados nos extremos de Leste e Oeste, os elfos conseguem perceber símbolos talhados em metal nas imensas portas de madeira. Lothar e chamado para verificar. Ao aproximar-se um pouco mais, o grupo enxerga na porta da direita um ornamento de uma mão com um olho no centro. A peça é talhada em ouro. Lothar suspeita que este seja um símbolo religioso de alguma divindade de cura, pois a mão é uma referência universal dos curandeiros, médicos e sacerdotes desse tipo de poder. Na porta do corredor oposto, vê-se outro símbolo talhado na porta: um dragão de platina com trajes cavalherescos, brandindo uma lança. O grupo resolve explorar a sala com o símbolo da mão...
A porta estava trancada com pesadas correntes e cadeados, como se fosse escondesse algo realmente importante ou indesejado. Raistlin conjurou um feitiço para arrombar a passagem. Ao entrarem, os aventureiros iluminam a sala. Ela é ampla, em forma quadrada e encontra-se bastante danificada. Há colunas partidas no chão e poeira por todos os cantos. Nos fundos da sala existe uma enorme bacia de metal que parece-se com uma caldeira. Ao lado está alguma coisa coberta com um enorme pano de couro. Os companheiros retiram o pano e revela-se então uma enorme estátua de mármore sobre um altar. A estátua está quebrada na altura da cintura e vários fragmentos dela encontram-se espalhados pelo chão. A caldeira é acesa por Thynnus e Dimitre e um perfume suave toma a sala. Então, subitamente Lothar escuta uma voz em sua mente: - Cure-me, cure-me por favor!
Aquela era uma voz feminina repetindo-se incessantemente na cabeça do sacerdote. Enquanto isso, Raistlin conjurava um feitiço para ler as incrições que estavam gravadas aos pés do altar. Ali dizia: Mishakal, a Mão Miraculosa. Aquilo provavelmente era a capela de uma deusa a que Lord Soth deve ter servido enquanto era um nobre cavaleiro mortal. Lothar começou a desesperar-se e perguntou aos amigos se eles também escutavam aquele lamento. Nenhum deles estava ouvindo nada; a sala estava em completo silêncio...O sacerdote então repetiu as palavras, afirmando que achava que a misteriosa deusa estava se comunicando com ele. Beren pensa por alguns instantes e de repente começa a juntar os pedaços de pedra - Acho que devemos consertar essa estátua - diz o elfo decididamente. Os companheiros ajudam-no e quando todos os pedaços estavam sendo seguros, Lothar convocou uma magia para moldar as rochas, recompondo a imagem original. Um clarão encheu a sala de repente. Naquele instante, a deusa Mishakal curou todos os ferimentos e doenças do grupo com sua mão miraculosa. Jaspo podia enxergar novamente e todos sentiam-se bem e fortes de novo! A jornada devia continuar...

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