quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Uma Viagem a Ravenloft



Este diário de campanha refere-se a um grupo de aventureiros do mundo de Ankara que viram-se transportados para a Terras das Brumas, ou sem mais rodeios, o mundo macabro de Ravenloft. Esse bando de desgraçados apareceu no domínio de Sithicus, no início do inverno. O grande objetivo do grupo é descobrir uma maneira de retornar a Ankara, seu mundo de origem. No entanto, ao conhecerem o cigano Dimitre, eles se descobrem envolvidos em uma série de profecias ligadas à tribo Vistani local. O grupo é formado pelos seguintes jogadores:


Beren (jogador Vico): Elfo guerreiro

Capsoniwon (jogadora Natália): Elfa guerreira/arqueira

Raistlin (jogador: Cabeça): Elfo mago

Grimble (jogador: Marcelo): Anão guerreiro

Lothar (jogador V. Bock): Humano clérigo de Enlil

Dimitre (jogador Rodrigo): Meio-vistani guerreiro

Thynnus (NPC): Elfo ranger

Silvenne (NPC): princesa de Ashtun


Acampados ao pé de um velho carvalho, numa floresta escura e cheia de neblina, o grupo ainda tenta entender o que se passou no palácio real de Ashtun após aquele estranho clarão. Somente o elfo feiticeiro não estava lá. Rastlin continuava no palácio, hipotizado pelo livro que encontrou na biblioteca.

O misterioso viajante chamado Dimitre, que falava elfo com um sotaque realmente incomum, parece ser útil nessa terra de brumas e escuridão. Talvez ele saiba a resposta ou pelo menos possa mostrar como se chega ao povoado mais próximo...uma sessão para descobrir, afinal de contas, onde vocês estão e como se faz para voltar a Ankara o mais rápido possível! Talvez alguns sonhos seja despedaçados muito rapidamente...talvez seja hora de enfrentar seus próprios demônios ao invés de fugir e se esconder daquilo que sempre vos espreitou nas noites mais insanas...



Durante a vigia, Beren percebe a passagem de um grupo de cavaleiros e um carro-de-guerra conduzido por um anão na estrada que atravessa a floresta. O comboio seguia na direção em que se encontrava o Palácio de Ashtun, no coração da mata. Beren resmunga pra si: - cuidado Raistlin...sua ambição poderá custar sua vida!



Na manhã seguinte, o grupo resolve seguir ao sul descendo o Rio Musarde em direção a um povoado élfico chamado Har-Thelen. Ao chegarem na cidade o grupo nota o estado de caos que tal povoado se encontra. Falando com os nativos, eles descobrem que tremores de terra, quedas de árvores e grandes tempestades aconteceram incessantemente nos últimos 2 meses. Além disso, uma grande onda de amnésia parece atingir os elfos dos povoados nesse mesmo período.








Na mesma noite, em uma estalagem, Capsoniwon é confundida com Kitiara, a mulher que Lorde Soth procura desesperadamente. Quem diz isso é uma Vistani chamada Inza. A cigana afirma que a viu andando perto de cavernas na floresta, há semanas. Ela insiste em levar Capsoniwon até o acampamento dos Vistani para apresentá-la a Magda, a chefe do local. Seu marido, Latu, se mostra um homem extremamente antipático e tenta delatar o grupo aos guardas de Soth. O grupo fica extremamente desconfiado e resolve se retirar da estalagem, partindo na mesma noite para Fumewood, em busca dos ciganos. Aproveitando-se da "distração" dos elfos, o grupo arranja uma carroça, montarias e suprimentos para a viagem. Antes de partir, Lothar saqueia um boticário na rua central de Har-Thelen. A loja de plantas pertencia a uma tal Kellastra, que seguindo se dizia, sumiu há 3 dias desde que partiu para o forte Nedragaard em busca de plantas especiais.



Dentro da carroça, Silvenne, a princesa de Ashtun, choramingava e repetia algumas palavras incompreensíveis num transe. A mulher, que há poucos dias assistiu o marido ser executado bem a sua frente, agora era uma espécie de prisioneira desses aventureiros foras-da-lei. Desde que chegaram a Terra das Brumas, Beren se colocava como uma espécie de protetor da moça, assim como fora de sua irmã caçula, Katlin, na distante Ankara. mas a presença do elfo guerreiro era tão assustadora para ela quanto a de qualquer outro membro do grupo.



Lothar resolveu acalmar a moça, que não passava bem, queixando-se de tonturas e enjôo. O sacerdote então, delicadamente examinou-a: ela estava grávida há cerca de 4 meses! Como, se havia se casado há 3 semanas, na Marbínia? Teria essa viagem para outro mundo acelerado a gestação? Seria esse mais um sinal do mal inerente à essas terras sombrias? Ninguém poderia responder...

Vagando pelas matas tristes e frias desse reino de ninguém, o grupo finalmente encontrou o bando de ciganos conhecidos como 'Andarilhos'. Após muita desconfiança, o jovem Dimitre conseguiu uma audiência com Madame Magda, a chefe do acampamento. A cigana estava a espera dos viajantes, sentada em uma mesa, ao lado de seu grande cão negro. Havia ali também um velho corvo numa gaiola. Ao entrarem, os aventureiros ouviram o animal soltar um guincho agudíssimo: - Lorde...Negro...Através. Sem dar atenção ao pássaro, a cigana ofereceu as cadeiras para os estrangeiro. Ela disse que já os esperava. E o que ela tinha a dizer soprou um vento gélido em vossos corações...ela contou sobre a queda de um Cavaleiro. Sobre como a escuridão pode devorar o mais justo dos homens com apenas um toque...e vocês sentiram toda aquela dor espreitar vosso caminho. Por um instante, vocês lembraram de Raistlin! Onde deve estar aquele misterioso feiticeiro, nessa terra repleta de morbidez? Teriam vocês o abandonado ao destino ou ele foi consumido pela sua própria ambição? perguntas...o grupo está cheio delas.

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